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Prêmio VivaLeitura bate recorde de projetos inscritos

Relançado este ano pelos ministérios da Educação e da Cultura, o Prêmio VivaLeitura registrou o maior número de inscritos dos últimos dez anos. A iniciativa visa estimular, fomentar e reconhecer as melhores práticas e iniciativas que promovam e valorizem o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas como ferramentas de transformação social e educacional no país. A edição de 2025 recebeu 1.848 projetos de 782 cidades de todas as regiões do Brasil. Serão destinados R$ 550 mil aos ganhadores. 

As regiões Sudeste e Nordeste registraram o maior número de participantes, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. O VivaLeitura também recebeu uma grande presença de projetos de escolas e bibliotecas, além de iniciativas que acontecem em espaços não convencionais, como projetos comunitários e culturais. 

As práticas continuadas em espaços diversos contabilizaram 565 propostas. Em seguida, aparecem bibliotecas públicas, comunitárias e privadas (398); escrita criativa (389); escolas públicas, privadas e bibliotecas escolares (381); e o sistema prisional e socioeducativo (115). O vencedor de cada categoria receberá a premiação de R$ 50 mil, enquanto os outros quatro finalistas receberão R$ 15 mil cada. 

Todos os projetos passarão por duas fases de avaliação, sendo a primeira por pontuação e a segunda por um júri especializado, conforme previsto no edital. O cronograma das próximas etapas será divulgado em breve.  

Histórico – Criado em 2006, o VivaLeitura já premiou diversas iniciativas que transformaram comunidades por meio da leitura. É o caso do projeto “Jegue Livro”, no Maranhão, que levou acervos literários a zonas rurais em cestos de jegue, e da “Borrachalioteca”, biblioteca criada em uma borracharia na periferia de Sabará (MG), que virou ponto de encontro para leitores da região. Esses são exemplos de como a leitura, quando acessível e próxima do cotidiano das pessoas, pode mobilizar territórios e criar redes de troca e aprendizado. A iniciativa foi recriada pela Portaria Interministerial nº 4, de 26 de maio de 2025

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação

Tatá Monteles
Tatá Monteleshttps://blogdatatamonteles.com.br
Possui graduação em História pela Universidade Federal do Maranhão (2019), graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional UNINTER (2024), três pós-graduações (especializações) em História do Brasil, Psicopedagogia e Educação Inclusiva, e História e Cultura Indígena e Afro-brasileira. Tem experiência na área de História, com ênfase em História.

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